Pois bem, a semana foi bastante corrida, mas nesta que passou, tive a sorte de comemorar, no dia 26 de Julho, o aniversário do Mestre Telê Santana, no relançamento do livro Fio de Esperança, biografado pelo Jornalista e amigo André Ribeiro. A comemoração foi realizada na Escola da Cidade, no centro paulistano, em parceria com o IBAC - Instituto Brasileiro de Arte e Cultura.
E como Telê foi o personagem esportivo que mais incentivou e aplicou as belas jogadas de passes bonitos e bem marcados, do futebol brasileiro, hoje denominado Futebol Arte, nada mais justo que comemorar o aniversário do Mestre, relembrando inesquecíveis momentos do Telê, numa comemoração regrada por bate papo, exposição e noite de autógrafos.
O bate papo contou com a participação do ex centroavante do Palmeiras, Evair; o filho do Mestre e técnico de futebol Renê Santana; o escritor André Ribeiro e o ex diretor do São Paulo, Fernando Casal De Rey.(foto)
Renê iniciou o bate papo lembrando a exemplar postura do Pai, que cuidava do atleta como um todo, dentro e fora de campo. Para Telê o comportamento do jogador fora das 4 linhas, poderia sim ter influência nos gramados e assim com a imagem de rabugento ele conseguiu cumprir suas metas, e conquistar não só o titulo de Mestre, mas também o respeito de todos aqueles que amam o Futebol, como ele amou.
Apesar da fama, Telê foi admirado e ouvido por muitos atletas que se consagraram, e no CT Tricolor, o Mestre era visto como um Paizão, não só na carreira, mas também na vida pessoal dos jogadores. Evair, por exemplo não se conteve e comentou durante a conversa, que gostaria de ter sido treinado pelo mestre: “Todos aqueles que souberam escutar Telê, os seus conselhos e as suas duras, hoje estão muito bem, sinto muito por não ter tido a sorte de ser treinado por ele”, afirmou o ex palmeiras.
Ainda nesta prosa, o ex diretor do São Paulo relembrou que Telê foi o único treinador que resistiu a cinco derrotas consecutivas e ainda assim, se manteve diante do time. “Ele só conseguiu continuar no comando porque uma de suas maiores qualidades era trabalhar incansavelmente e saber atingir o ego do atleta para que ele pudesse se tornar um grande ídolo dentro e fora dos campos”, afirmou De Rey.
O bate papo contou com a participação do ex centroavante do Palmeiras, Evair; o filho do Mestre e técnico de futebol Renê Santana; o escritor André Ribeiro e o ex diretor do São Paulo, Fernando Casal De Rey.(foto)
Renê iniciou o bate papo lembrando a exemplar postura do Pai, que cuidava do atleta como um todo, dentro e fora de campo. Para Telê o comportamento do jogador fora das 4 linhas, poderia sim ter influência nos gramados e assim com a imagem de rabugento ele conseguiu cumprir suas metas, e conquistar não só o titulo de Mestre, mas também o respeito de todos aqueles que amam o Futebol, como ele amou.
Apesar da fama, Telê foi admirado e ouvido por muitos atletas que se consagraram, e no CT Tricolor, o Mestre era visto como um Paizão, não só na carreira, mas também na vida pessoal dos jogadores. Evair, por exemplo não se conteve e comentou durante a conversa, que gostaria de ter sido treinado pelo mestre: “Todos aqueles que souberam escutar Telê, os seus conselhos e as suas duras, hoje estão muito bem, sinto muito por não ter tido a sorte de ser treinado por ele”, afirmou o ex palmeiras.
Ainda nesta prosa, o ex diretor do São Paulo relembrou que Telê foi o único treinador que resistiu a cinco derrotas consecutivas e ainda assim, se manteve diante do time. “Ele só conseguiu continuar no comando porque uma de suas maiores qualidades era trabalhar incansavelmente e saber atingir o ego do atleta para que ele pudesse se tornar um grande ídolo dentro e fora dos campos”, afirmou De Rey.
E vale lembrar que na fase Telê, o São Paulo perdeu alguns jogos no quesito placar, mas em campo, ele fazia sua parte, jogava, soava a camisa e mostrava sempre um bonito futebol, como todo e qualquer time deveria fazer ao entrar em campo. Mas hoje infelizmente a situação é outra, não só para o tricolor, mas para muitos, que já entram em campo conformados com a derrota.
Para finalizar a conversa, o escritor do livro ‘Fio de Esperança’, destacou sua admiração pelo saudoso técnico: “Telê era fiel a tudo aquilo que praticava, e a todos que estavam ao seu redor, fidelidade era a sua marca, por isso alcançou tantas vitórias, mesmo diante de algumas perdas. E é justamente isso que fez dele um grande e admirável Mestre do Futebol Brasileiro”, disse André Ribeiro.
Com tudo isso a noite não poderia ter sido melhor. Ótimas lembranças, que fizeram meus olhos lagrimejar e o coração se alegrar por ter vivido a bela e vitoriosa fase Telê, um esportista que admiro tanto e respeitarei para todo o sempre.
No momento em vi Renê entrando no salão para compor a mesa, a emoção veio à flor da pele. Ele se parece muito com o Pai, e naquele instante, é como se eu estivesse diante do inenarrável Telê, e de certa forma estava, pois Renê é fruto do amor e do casamento de Telê e Dona Ivonete.
Além disso, ao observar os trabalhos apresentados na exposição e durante as lembranças destacadas pelos participantes, senti como se Telê estivesse ali junto conosco, comemorando seu aniversário e agradecido, por aquela simples e bonita homenagem, digna do inesquecível Mestre Telê Santana.
Parabéns meu Mestre, que seu atual caminho seja também de muita luz e vitórias. Parabéns André, pelo livro e pela iniciativa. Parabéns Renê, De Rey e Evair, pelas histórias contadas que me fez admirar ainda mais esse talentoso esportista brasileiro.
Beijos e boa semana,
Carla Mendrot
Beijos e boa semana,
Carla Mendrot